A diretoria do Maringá e Região Convention & Visitors Bureau (MRCVB) realizou na manhã de hoje (7) sua primeira reunião em um café da manhã oferecido no Cesumar. O encontro contou com a presença do reitor Wilson Matos, que apresentou aos visitantes o Museu Cesumar.
O presidente do Maringá Convention, Fernando Rezende, agradeceu a hospitalidade da equipe do Cesumar e destacou a importância do Museu no resgate da história maringaense e sua contribuição para o turismo local.
"O museu do Cesumar revive o passado de Maringá de uma maneira jamais vista pelos maringaenses. Reunindo tecnologia e artefatos históricos, o museu oferece aos visitantes uma experiência única. Quem ganha com isso é o nosso turismo, que desfruta de uma bela alternativa para atrair visitantes e divulgar positivamente nossa cidade para o Brasil afora", disse ele.
Conheça o Museu Cesumar
O Museu Cesumar utiliza os modernos recursos da tecnologia digital para levar as pessoas a um passeio sobre o desenvovimento da cidade, incluindo até mesmo a projeção de um filme em quatro dimensões, que simula um sobrevoo pela cidade.
Totalmente informatizado, o Museu conta com diferentes estações, começando a mostrar a história de Maringá na década de 20, quando a Companhia Melhoramentos Norte do Paraná chegou à região. Com televisores de 42 polegadas e telas touschreen as pessoas podem buscar vídeos sobre diferentes períodos do desenvolvimento.
Além de várias estações – denominadas de túnel do tempo – há uma sala em que, caminhando sobre as imagens, as pessoas podem interagir com diferentes ambientes, tudo por meio de um software de computador que capta os movimentos produzidos sobre a tela.
Há também uma sala com a história dos prefeitos da cidade e um espaço reservado a exposições itinerantes.
Toda a tecnologia utilizada no Museu foi desenvolvida pela própria instituição, por meio de cursos como engenharia de controle e automação, engenharia elétrica, redes de computadores e sistemas de informação, com a participação de estudantes e professores envolvidos no projeto.
As pesquisas e resgate histórico foram feitos pela historiadora e diretora do Museu, Loide Caetano, com a ajuda de estudantes de jornalismo e história e colaboração do Museu da Bacia do Paraná e da Divisão de Patrimônio histórico do Município. A produção dos vídeos ficou por conta da produtora BMW.
Ao museu multidinâmico agregam-se ainda uma casa típica de pioneiros e uma antiga tulha de café, preservando assim a memória daqueles que deram início à construção da cidade.
O Museu foi construído com recursos do própiro Cesumar, num valor aproximado a R$ 2 milhões.
Casa do Pioneiro
O projeto do Museu Cesumar nasceu no ano de 2007 no curso de Arquitetura e Urbanismo, como parte de uma atividade ministrada pelo professor Igor Botelho Valquez, da disciplina de técnicas retrospectivas.
O propósito era realizar a restauração de alguma obra antiga da cidade e surgiu a idéia de encontrar a casa de um pioneiro. Foi feita uma busca pela cidade e o Cesumar acabou adquirindo a casa do senhor Shozo Arai, construída no ano 1953, na rua Guarani, no Maringá Velho.
A casa foi desmontada e reconstruída no campus com todas as características originais. Desde o início, a ideia era usar a casa para preservar a história dos colonizadores da cidade, mantendo ali móveis e objetos da época.
Mas em seguida, a proposta de preservar a história da cidade foi ganhando corpo e duas outras unidades acabaram sendo agregadas ao projeto original, nascendo assim o Museu Cesumar, uma unidade multidinâmica moderna agregada a duas construções do passado.
Tulha de Café
Posteriormente, uma tulha de café pertencente ao município foi repassada em comodato ao Cesumar para ser preservada no campus, incorporando-se ao Museu. A tulha foi construída originalmente em 1949, na avenida Mauá, quando recebeu o nome de seus proprietários "Sampaio e Jubilei". Mais tarde, tornou-se conhecida como tulha da Cafeeira Santo Antônio. Desde 1965, passou a pertencer à Companhia Melhoramentos, que a manteve em atividade até a década de 1990 e depois a repassou ao município. A tulha foi reconstruída com o madeiramento original, em peroba, e relembra a época da cafeicultura.
HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO DO MUSEU
Segunda a Sexta: 8h30 às 12h15 e das 14h às 17h45
Sábado: 10h às 16h
Visitação: gratuita