Central de atendimento
Aluno
O prefeito Sílvio Barros II esteve ontem no Cesumar para proferir palestra para os estudantes da instituição que este ano vão prestar o Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes). Ele abordou o tema Rio+20 fazendo um relato dos debates que aconteceram na convenção mundial do meio ambiente no Rio de Janeiro.
O intuito foi despertar nos estudantes uma maior conscientização sobre os problemas ambientais vividos no mundo, mas também contribuir com informações e conhecimentos que lhes sejam úteis para a prova que irão prestar.
Sílvio mostrou um cenário preocupante para o futuro do planeta, conforme dados coletados em diversos organismos internacionais e disse que a única solução para estagnar os desastres ambientais é haver um consenso entre as nações mais ricas, onde o pacto principal deve ser o da redução do consumo dos recursos naturais.
A respeito da falta de propostas concretas no documento principal da Rio +20, assinado pelos chefes de estado, Sílvio disse que não esperava que fosse diferente, pois os interesses das nações são diferentes. "Os mais ricos não querem mudar o seu padrão de vida e os mais pobres pagam por isso", disse ele, ao afirmar que a trajetória do desenvolvimento no planeta terra é insustentável como está.
"Em 2050, teremos 2 milhões a mais de habitantes na terra – serão 9 bilhões de habitantes - e 70% estarão morando nas cidades. Isso significa que as cidades vão consumir 30% a mais de energia e que os investimentos em infraestruutra para atender toda essa população será igual a todos os investimentos feitos até hoje pela humanidade, segundo relatório do Banco Mundial", disse ele.
Mas ainda a respeito da Rio+20, Sílvio Barros, que esteve na conferência representando os prefeitos de todo o Brasil, disse que muito embora o documento dos estadistas tenha sido abaixo do esperado, o segundo e o terceiro setor, formados pelos empresários e pelas ONGs (Organizações não Governamentais) deixaram uma ponta de esperança ao firmarem entre si compromissos sérios para diminuir a emissão de poluentes na natureza. "Independente dos governantes, cada um pode fazer a sua parte. Estamos falando da sobrevivência do nosso planeta, das gerações futuras, dos nossos filhos e netos. Pensem nisso", concluiu.