Na safra de soja deste ano houve recorde mundial na produção. Apesar
dessa explosão globalizada, os produtores brasileiros, que não se precaveram,
têm sofrido algumas consequências. Para isso, o tecnólogo em agronegócio prevê
soluções e auxilia o produtor no melhor investimento.
"Esse recorde na produção se destina à
produção de biodiesel, óleos e alimentação animal, sendo este último o maior
destino de toda a exportação brasileira", destaca o coordenador do curso de
agronegócio da Educação a Distância do Cesumar, Silvio Silvestre.
Os produtores se veem reféns do mercado no período da colheita. Como
poucos possuem espaços para estocagem, nem sempre o preço de venda é
satisfatório. "Quando chega a época da safra, os produtores têm de vender o
produto no valor estipulado, que é inferior ao preço da entressafra. Isso
porque a maioria deles não tem infraestrutura necessária para estocar a
produção para venderem em um momento de alta", aponta Silvestre.
Como os produtores precisam vender a soja, sofrem pela lei da oferta e
procura. Nesta ocasião, há maior oferta e os preços de compra caem
significativamente. Mas há uma maneira de se proteger e manter o preço fora de
especulação, como explica o professor Silvio.
"Para
se proteger de baixas cotações, o produtor faz um contrato prévio e vende seu
produto a esse preço. Quem não o fez, vende de acordo com o valor especulado",
afirma.
No
curso de agronegócio, o acadêmico aprende como gerenciar essas cadeias
produtivas. Além de prever soluções para esses embates do mercado, o tecnólogo
em agronegócio estará atento às novas tecnologias que podem auxiliar os
produtores rurais. Com isso, planeja e define o investimento de recursos
primando sempre pelo melhor produto.