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Taxa metabólica de repouso na musculação: diferenças entre calorimetria indireta e equações preditivas

O Laboratório Interdisciplinar de Intervenção em Promoção da Saúde (LIIPS), coordenado pelo Professor Dr. Braulio Henrique Magnani Branco, do Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde (PPGPS) e do Curso de Medicina da UniCesumar, publicou recentemente o artigo intitulado: "Resting metabolic rate in bodybuilding: Differences between indirect calorimetry and predictive equations" na Revista Internacional ESPEN Clinical Nutrition, com o objetivo de avaliar a taxa metabólica basal (TMB) de atletas de fisiculturismo e compará-la com fórmulas preditivas propostas na literatura científica. A composição corporal foi realizada por meio da bioimpedância elétrica (BIA), e a TMR foi medida por meio da calorimetria indireta.

Levando em consideração que as competições de fisiculturismo envolvem reduções drásticas na gordura corporal e manutenção da massa muscular esquelética, a ingestão energética precisa e exata para a apresentação do melhor físico possível é necessária. Após a coleta dos dados e uma série de análises estatísticas, os principais achados indicaram que a equação de Johnstone subestimou a TMB dos atletas de fisiculturismo enquanto as equações de De Lorenzo e Tinsley (a) se aproximaram do método de análise mais acurado da medida de TMB. Além disso, as equações de Cunningham e Harris-Benedict, comumente utilizadas para quantificar a TMB, apresentaram grandes discrepâncias no cálculo da TMB de atletas de fisiculturismo.
Esse estudo, desenhado a fim de direcionar e contribuir com a prática clínica de profissionais que trabalham com o desempenho, é o resultado de investigações dos técnicos e voluntários do Laboratório LIIPS sob a orientação e coordenação do Professor Dr. Braulio.

O artigo completo está disponível em: https://doi.org/10.1016/j.clnesp.2022.08.024

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