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UniCesumar é a primeira anfitriã do Projeto Medula Universitária

Acadêmicos de Curitiba conheceram a importância do projeto e se cadastraram como doadores.

O projeto Medula Universitária do Instituto Pedro Gaspar teve sua primeira edição nesta quinta-feira (28/10) no campus da UniCesumar em Curitiba. Foram cadastrados cerca de 200 acadêmicos como futuros doadores de medula óssea.

Para Marina Luiza Gaspar Wisniewski, presidente do Instituto Pedro Gaspar, o projeto está alinhado aos três eixos fundamentais da formação Universitária: ensino, pesquisa e extensão. “Estamos aqui para fomentar o protagonismo do jovem na solução das questões da saúde pública. A intenção do projeto é otimizar o cadastro Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea). Queremos que os jovens se conscientizem da importância do cadastro, além de trazer a diversidade com a participação de afrodescendentes, orientais e indígenas”.

A preocupação da presidente do instituto com a diversidade se deve ao fato de que muitos brasileiros com características genéticas herdadas de ancestrais africanos, orientais ou indígenas, tendem a ter mais dificuldade para achar doadores de medula óssea.  Segundo um levantamento feito por pesquisadores do Inca (Instituto Nacional do Câncer), as chances de que afrodescendentes encontrem amostras compatíveis para um transplante podem ser até 75% mais baixas do que a de doentes sem esse componente genético.

Mariane Patricia de Macedo Braga, aluna do 3º ano de Enfermagem, foi uma das que se inscreveu como doadora: “O Projeto Medula Universitária  nos incentiva a sermos muito mais participativos e praticantes do bem.  Por meio  de um ato de doação podemos servir o outro, ajudar o próximo, contribuir para salvar vidas”.

Outra acadêmica, Renata Mayumi Ogawa, também do 3° ano de Enfermagem, fez o registro no Redome há mais de 3 anos. “É um grande prazer fazer parte desta ação em saúde.  Sou muito grata a UniCesumar que apoia está causa”, comentou. Ogawa participou ativamente das atividades e incentivou os colegas a se inscreverem como doadores.

O entusiasmo também é compartilhado pela professora Mariana Khater. “Com o Projeto Medula Universitária, os acadêmicos começam a entender o que é ser um profissional da saúde. E ainda complementa o nosso objetivo de formar profissionais competentes para atuar em situações complexas, produzir conhecimento científico, socializar conhecimentos e articular os cuidados de saúde em todos os contextos: trabalho, educação, cuidado, economia e gestão”.

A doação de medula óssea é importante para o tratamento de pacientes com doenças que comprometem a produção normal de células sanguíneas, como as leucemias, além de portadores de aplasia de medula óssea e síndromes de imunodeficiência congênita.

Para se tornar um doador de medula óssea é necessário ter entre 18 e 35 anos de idade, estar em bom estado de saúde, não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue ou histórico de doença neoplásica (câncer), hematológica ou autoimune.

Para o cadastramento, o doador deve apresentar um documento com foto e preencher um formulário com suas informações pessoais. Além disso, será necessária a coleta de uma amostra de sangue (5 ml) para testes de tipificação, algo fundamental para a compatibilidade do transplante. Estes dados serão incluídos no Redome e, em caso de identificação de compatibilidade com um paciente, o doador será contatado para realizar outros testes.

As chances de encontrar uma medula compatível com o do paciente é de 30% entre irmãos e muito menor em doadores não-aparentados. Para encontrar um doador 100% compatível as chances são de 1 em 100 mil cadastros. Por este motivo, é importante se cadastrar no Redome.

Serviço:  Antes de fazer o cadastro como doador, o interessado deve entrar em contato com o Instituto Pedro Gaspar, pelo fone (041) 99188.2000. O Instituto também está nas redes sociais YouTube, Instagram e Facebook.

 

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