Maringá tem atendimento gratuito na área da saúde especializado para crianças e adolescentes com Síndrome de Down. O serviço é oferecido pela UniCesumar na Unidade Básica de Saúde Aclimação, localizada no campus. Os atendimentos são realizados pela professora e endocrinologista pediátrica, Andreza Macedo Teixeira, com apoio dos alunos do curso de Medicina.
O objetivo é que desde cedo seja possível coordenar o acompanhamento, da infância até a adolescência, direcionando os especialistas necessários, consultas e exames preventivos, terapias, e o protocolo mais atual de suplementações para equilibrar o metabolismo da criança e do adolescente com Síndrome de Down.
“As crianças com Síndrome de Down não têm o mecanismo de desintoxicação do organismo tão fácil. Então, ações simples adotadas no dia a dia, como evitar cozinhar em uma panela de alumínio, material que pode ser transferido para o alimento e intoxicar a criança, são fundamentais para aumentar a qualidade de vida”, explica a endocrinologista pediátrica, Andreza Macedo Teixeira, complementando que quanto mais cedo a família tem informações sobre as dificuldades e as necessidades da criança, maior a chance de criar alternativas e obter respostas mais favoráveis.
Único no noroeste do Paraná, o atendimento é oferecido há cerca de cinco meses para moradores de Maringá, via Sistema Único de Saúde (SUS). Basta solicitar o encaminhamento na Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência.
Síndrome de Down
De acordo com o Ministério da Saúde, a Síndrome de Down ou Trissomia do 21 é uma condição humana geneticamente determinada, é a alteração cromossômica (cromossomopatia) mais comum em humanos e a principal causa de deficiência intelectual na população. A presença do cromossomo 21 extra na constituição genética determina características físicas específicas e atraso no desenvolvimento.
As pessoas com Síndrome de Down, quando atendidas e estimuladas adequadamente, têm potencial para uma vida saudável e plena inclusão social.
As diferenças entre as pessoas com SD, tanto do aspecto físico quanto de desenvolvimento, decorrem de aspectos genéticos individuais, intercorrências clínicas, nutrição, estimulação, educação, contexto familiar, social e meio ambiente.
