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18ª edição do Dia de Campo recebeu mais de 4 mil visitantes

Evento foi realizado entre os dias 15 e 16, na Fazenda-Escola da UniCesumar

Mais de 4 mil pessoas entre produtores rurais, professores e alunos prestigiaram a 18ª edição do Dia de Campo de Agrárias, evento realizado na Fazenda-Escola da UniCesumar que expõe as novidades do agronegócio. Foram dois dias de atividades, 15 e 16 de março, com a apresentação de trabalhos de 700 alunos da instituição e participação de 70 empresas do setor.

O reitor da UniCesumar, Wilson de Matos Silva, participou da abertura oficial do Dia de Campo, realizada no sábado, 16. Matos destacou a importância do agronegócio para o Brasil. “Mesmo aproveitando menos de 10% da nossa extensão para plantio, somos o segundo maior produtor de soja no mundo. A agricultura sofreu com as intempéries da natureza, e mesmo assim a média tem sido boa. Também somos o maior rebanho bovino do mundo. Temos 210 milhões de brasileiros que são alimentados pela nossa agricultura, além da produção exportada para diversos países. Esse é o Brasil e o nosso país tem que dar certo”.

O reitor citou os investimentos que a UniCesumar tem feito na Fazenda e agradeceu a parceria das empresas em mais uma edição do Dia de Campo. “Fazemos investimentos frequentes na fazenda para que nossos alunos tenham um espaço de excelência para o aprendizado. Estamos concluindo o modelo mais moderno de leiteria, que promove o melhor conforto possível para as vacas, pensando no bem-estar animal”.

O coordenador do curso de Agronomia da UniCesumar, Edison Schmidt Filho, lembrou que a primeira edição do Dia de Campo, em 2010, teve a participação de 180 pessoas. “O nosso evento tem crescido a cada edição. Recebemos as pessoas que querem conhecer as novidades do mercado e os trabalhos que são desenvolvidos pelos alunos. É uma ótima oportunidade para ampliar o conhecimento na área e trocar experiências”.

A palestra que abriu as atividades no sábado foi com o engenheiro agrônomo da Ambipar, Guilherme Canella Gomes, que falou sobre o reaproveitamento de resíduos químicos para a produção de agrotóxicos. “Transformamos resíduos que são passíveis de utilização em alguns produtos como condicionadores de solos e fertilizantes orgânicos minerais. A ideia é que todo o passivo ambiental que é gerado seja transformado em algum bem de consumo, que é o que a gente chama de economia circular: gerar um produto que beneficie a produtividade das lavouras e não danifique o meio ambiente”.

O acadêmico João Tales Lara, estudante do 4° ano de Medicina Veterinária, participou do Dia de Campo apresentando um projeto sobre confinamento bovino. “Estamos planejando essas apresentações desde o começo do ano e é uma responsabilidade participar do Dia de Campo. Acredito que as pessoas conseguem ver de uma forma diferente todo o trabalho realizado e não é qualquer instituição que oferece essa oportunidade e a estrutura que temos aqui”.

Dia de Campo

O evento teve início na sexta-feira, 15, com palestra sobre tecnologia de produção de sementes de soja e mostra dos protocolos de manejo utilizados pelos acadêmicos no cultivo de milho, girassol, soja, cana e hortaliças.

Durante o Dia de Campo, foram realizadas demonstrações de novas tecnologias, palestras, exposição de bovinos de corte e leite de alta genética, além de testes em maquinários agrícolas. Empresas do setor de agronegócio participaram com estandes, expondo as tecnologias agrícolas como softwares e drones utilizados no manejo das culturas, além de novidades em sementes, defensivos e maquinário agrícola.

O evento é organizado pela Consultoria Junior de Agronomia e Agronegócios (Uniagro), em parceria com os cursos de Agronomia e Medicina Veterinária da Unicesumar, e a participação dos cursos de Tecnologia em Agronegócios, Tecnologia em Gestão Ambiental, mestrado em Tecnologias Limpas e mestrado em Segurança Alimentar.

A aluna Mariana Campos Giosa, do 4°ano de Agronomia e presidente da Uniagro, explica que a preparação do Dia de Campo começa seis meses antes da realização do evento. “Organizar o Dia de Campo traz uma experiência muito grande para nós, pois fazemos contatos com os produtores e empresários da área e fica mais fácil de entrar no mercado de trabalho. Esse suporte para os alunos, de conhecerem de perto a realidade do setor, é muito importante durante a graduação e depois de formado também”.

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