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1º Sarau de Letras do Cesumar acontece dia 19

Iniciativa tem por objetivo abordar artisticamente um tema sensível à realidade brasileira, os negros e outras minorias


Com apresentação de teatro, palestras, danças, monólogos entre outras atividades, será realizado na próxima segunda-feira (19), das 19 às 23 horas, o I Sarau de Letras do Cesumar, com o tema: “Consciência Negra e outras minorias”. O sarau, organizado pelos professores e alunos do curso de Letras, será no auditório do bloco 6, último piso. Entre os trabalhos apresentados vale destacar a encenação do poema de Castro Alves, Navio negreiro (1869), o miniseminário “Holocausto: a fábrica nazista de morte” e o trabalho “A literatura cor de rosa”, que aborda a literatura homoerótica, como uma nova vertente literária e muitos outros.

“A reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira bem como a lembrança do resistir do negro à escravidão são algumas das muitas obrigações do acadêmico de Letras, pois este desempenha papel crucial na fundamentação educacional, ética e civil da sociedade”, disse a coordenadora do curso de Letras, Leoné Astride Barzotto, lembrando o Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro.

“O Sarau de Letras é uma demonstração de amor à sociedade brasileira tal qual ela é, diante da sua complexidade e exuberância multiculturais, em que híbridos coexistem, aprendem e ensinam. Porém é, acima de tudo, um projeto da coletividade formada pelos grupos docente e discente do curso de Letras com o intuito maior de expandir a conscientização cultural, étnica, política e social dos jovens brasileiros”, completou a professora.

O Dia da Consciência Negra é um dia celebrado no Brasil, dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser não só uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, mas também lembrar as outras minorias da sociedade como mulheres, índios, judeus, ciganos entre outros, que ainda sofrem injustiças de uma sociedade desigual e, às vezes, desumana.

Segundo o acadêmico, Silvio Ruiz Paradiso, do 3º ano, o sarau representará a voz de grupos marginalizados que são essenciais ao desenvolvimento cultural e social de um país. “Vivemos um momento multicultural, onde não há espaço para intolerâncias e preconceitos”, disse o aluno.

Programação

19H10 – Grupo de Coreografia Nefesh – dança em homenagem aos negros

19h15 – Apresentação Objetivos do Milênio e os Negros

19h25 – Dramatização: Navio Negreiro

19h50 – Apresentação – Holocausto: a fábrica nazista de morte

20h10 – Apresentação: Schindler: o herói dos judeus

20h25 – Apresentação musical: A vida indígena na atualidade

20h40 – Dramatização: Raro Homem Raro

21h00 – Coro das Raças

21h15 – Dramatização: Morte e Vida Severina

21h35 – Música: Conversa de pescador

21h40 – Apresentação: A literatura Cor de Rosa

21h50 – Apresentação: Dos Palavras, de Isabel Allende

22h25- Dramatização: Brasil: uma sátira as minorias e as maiorias

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