A abertura da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa no Paraná, que vai de 1 a 31 de maio, aconteceu hoje (31) pela manhã, no Centro de Biotecnologia em Reprodução Animal, na Fazenda Cesumar. A solenidade começou por volta das 10h30 com as palavras do chefe do Núcleo Regional da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento, Renato Cardoso e do secretário do Estado de Agricultura, Valter Bianchini.
O evento também contou com a participação de outros representantes do órgão, como o médico veterinário da Unidade da Secretária de Agricultura de Maringá, Jaime Scardoelli e do presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná, Massaru Sugai, além da presença do reitor Wilson de Matos Silva.
Na cerimônia, o secretário de agricultura explicou que o Paraná vive uma data histórica porque em 40 anos de campanha contra a febre aftosa é a primeira vez que não haverá necessidade de ser vacinado todo o rebanho bovino. Conforme as novas regras de sanidade, o Paraná está suspendendo a vacinação para animais com mais de 24 meses nesta primeira etapa da campanha 2009. Permanece a obrigatoriedade de vacinação para todos os animais bovinos e bubalinos de zero a 24 meses de idade.
Na abertura da campanha foi ressaltado o episódio ocorrido em 2005 quando houve suspeita de focos de aftosa no Paraná e a Fazenda Cesumar teve de sacrificar 143 animais. A ação de sacrificar os animais no período foi saudada e exposta como exemplo de superação por muitos presentes. Segundo Bianchini, "hoje a fazenda é o lugar ideal para o lançamento da campanha por ser um centro de excelência em sanidade e genética animal".
Em suas palavras, o reitor do Cesumar Wilson Matos explicou que o atual momento é muito importante para o Paraná e para a pecuária brasileira. O reitor disse ainda que "é preciso que todos os estados façam a sua parte bem feita para o país ficar definitivamente livre da aftosa e para que o Brasil não perca o seu status de grande exportador no cenário internacional".
A expectativa da campanha é vacinar em todo o Paraná 5 milhões de cabeça de gado, até o final de maio. Para que isso aconteça, cerca de 6 milhões de doses de vacinas estão disponíveis no comércio para atender os pecuaristas e produtores rurais.
Segundo o secretário Valter Bianchini, o apoio recebido de entidades, conselhos técnicos, universidades e frigoríficos foi prioritário para que "atingíssemos o excelente nível de sanidade animal existente hoje no Estado".