A quadra do tatame do curso de Educação Física esteve lotada segunda-feira (29) à noite com a presença de aproximadamente 150 crianças e adolescentes da comunidade que vieram se apresentar no 2º Festival de Ginástica Geral promovido pelo curso de Educação Física. O local foi ainda tomado pelos familiares que compareceram para prestigiar.
O Festival é vinculado à disciplina Fundamento de Ginástica Geral, ministrada aos alunos do primeiro ano do curso. Conforme a professora responsável, Vânia Matias de Souza, o objetivo é que os alunos levem para a comunidade o aprendizado adquirido na academia, conciliando as questões teóricas à prática.
"A ginástica geral dentro das modalidades gímicas ou ginásticas é a única que não é competitiva. Ela não prima pela performace técnica, mas pelas individualidades, pelo respeito ao próximo, trabalhando com todos os elementos da ginástica, desde arcos, bola, massa, fita, tecidos, exercícios acrobáticos, exercícios em duplas, mãos livres a materiais alternativos", explicou a professora.
O projeto dos alunos foi desenvolvido em escolas de Maringá e municípios da região, entidades assistenciais e clubes socias. O importante, segundo esclareceu a professora Vânia, foi a prioridade no atendimento "as crianças que não têm acesso a esse universo".
Foram atendidas crianças de 6 a 14 anos, reunindo no total trinta apresentações. Segundo Vânia, quem mais se beneficiou com o projeto foram as crianças atendidas, "que acabaram tendo contato com a ginástica geral, que é uma ginástica demonstrativa, que visa o lúdico, a atividade física pelo prazer e que traz muitos benefícios para a saúde".
Ainda para a professora, os estudantes de Educação Física se beneficiaram a ao "poder vivenciar a experimentação gímica, não fugindo do ambiente acadêmico, mas tendo contato com a realidade, podendo perceber as dificuldades, mas também as vantagens de se trabalhar com a ginástica e romper com o paradigma de que a ginástica é só para crianças esguias ou ambientes adequados".
A estudante Michele Caroline Geraldo disse que a experiência foi bem diferente. "Tivemos de aprender a lidar com as crianças, ensiná-las a se comportar e a montar uma apresentação para o público; a prática ajudou bastante no nosso desenvolvimento".