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Curso de Engenharia de Software apresenta Mostra de Projetos


O curso de Engenharia de Software realizou, na noite de ontem (29), a segunda noite da Mostra de Projetos coordenada pelo professor Aparecido Vilela Júnior, com a participação de alunos do 2º e 3º ano. O objetivo do evento foi o de potencializar as pesquisas e criações, oferecendo a vivência prática do que é estudado dentro da sala de aula, expondo 23 projetos de cerca de 80 alunos.

Segundo o professor, as disciplinas Projeto Integrador I e Projeto Integrador II estavam gerando produtos de excelente qualidade e que precisavam ser apresentados às outras pessoas. "Quisemos mostrar que o engenheiro de software pode atuar em diversas áreas, além de tornar os trabalhos públicos. Só para receber nota, perderia muito o valor de tudo aquilo que os alunos criaram", afirmou.

Vilela acrescenta que a qualidade dos trabalhos faz com que os estudantes pensem em dar continuidade aos projetos fora do ambiente acadêmico. "Muitos estão dizendo que abrirão startups para apresentar a investidores as ideias", disse. Para ele, essa exposição permitiu com que o público identificasse pontos positivos e negativos, sinalizando interesse em consumir as ideias fora da sala de aula.

Um dos projetos destacados na mostra foi realizado por alunos do 2º ano e trouxe a automação residencial como foco. Segundo João Paulo Miranda Grabosque, um dos idealizadores, a ideia foi a de utilizar a tecnologia em favor dos habitantes de uma casa. "Pensamos em detector de fumaça e gás, sensor de temperatura, sensor de luminosidade e de movimento, por exemplo. Tudo isso diretamente ligado a um aplicativo de celular do dono da casa por meio de wi-fi", disse.

Para o estudante, a intenção do projeto é mostrar que essa tecnologia não é futurista, tampouco um investimento extremamente caro. "O serviço, hoje, não tem alto custo por conta da tecnologia, e sim pela falta de mão de obra. Mudando esse cenário, seria muito mais acessível", afirmou.

Outro projeto participante da mostra foi o que utiliza games para o ensino de lógica e algoritmos às crianças. Segundo o estudante André Luiz Pereira, a ideia foi a de unir o universo de jogos que ele já gostava com os estudos da programação, que estavam começando a conhecer em sala de aula. "Foi um grande desafio, mas que juntamos de maneira divertida para poder mostrar que a lógica da programação não é um bicho de sete cabeças e que, tudo nos games, acontece por algum motivo", afirmou.

Pereira acrescentou que para ser ainda mais atrativo o projeto, pensaram em um tema atual e que as crianças tivessem interesse. "Pensamos em criar um jogo sobre zumbis porque chamaria a atenção para a proposta que é a de ensinar", disse.

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