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Cursos se reúnem para lembrar caso da aftosa no Paraná

Encontro com alunos, apresentação de um vídeo e palestra vão lembrar o episódio que levou ao sacrifício milhares de cabeças de gado sadias no Paraná.


Completou neste mês um ano em que 6.781 cabeças de gado foram abatidas no Paraná, por ordem do Ministério da Agricultura, sem que estivesse comprovada a existência do virus da aftosa entre os rebanhos suspeitos da doença. A data, que deixou uma triste marca na pecuária paranaense, será lembrada nesta quarta-feira, no Centro Universitário de Maringá (Cesumar), por meio de uma palestra e exposição acerca do problema ocorrido, no anfiteatro Dona Etelvina, a partir das 19 horas.


Participarão do encontro professores e estudantes de Medicina Veterinária, Agronomia e Agronegócio e também podem se fazer presentes outras pessoas interessadas. Haverá a apresentação de um vídeo produzido pelo Cesumar mostrando como foi o abate dos animais nas sete propriedades decretadas foco de aftosa e os professores apresentarão considerações a respeito.


Para o coordenador de Medicina Veterinária do Cesumar, professor Raimundo Tostes, que fez parte da comissão de necropsias responsável pelo laudo final que apontou  ausência da doença, a crise da aftosa foi um dos  episódios mais tristes já registrados no cenário da pecuária paranaense. Ele lembra que até hoje o Estado não conseguiu recuperar o mercado internacional de exportação de carne bovina existente antes do fato ocorrido.


A crise da aftosa no Paraná começou no dia  22 de outubro de 2005, quando a Secretaria de Agricultura do Estado declarou suspeita de aftosa em sete propriedades de Maringá, Loanda, Grande Rios e Amaporã, e se estendeu até o dia 28 de março de 2006, quando foi concluído o sacrifício dos animais das sete propriedades envolvidas. O Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados do Paraná estimou em R$ 450 milhões de reais o valor que o Paraná deixou de exportar durante o período em que estiveram suspensas as exportações de carnes para mais de 50 países europeus e asiáticos.

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