O 6º Seminário Interdisciplinar de Educação encerrou suas atividades com grande participação dos alunos e professores dos quatro cursos envolvidos. No ultimo dia, sexta-feira (20), apresentações de dança, teatro e a palestra motivacional com Guilhermo Santiago fecharam a programação da semana.
Na avaliação da professora Leoné Barzotto, coordenadora geral do evento, o seminário superou as expectativas. "Foi muito mais positivo do que nós poderíamos imaginar quando começamos a organização e as discussões sobre quem convidaríamos para as palestras já no mês de março. Fiquei bastante surpreendida com os resultados, principalmente por parte dos alunos. Eles participaram mesmo, os minicursos ofertados estavam sempre cheios. As palestras com os convidados de fora também. A palestra de abertura, por exemplo, tinha quase 100 pessoas em pé."
Além do grande número de participantes, 500 inscritos, outro motivo para satisfação da organização é a qualidade dos trabalhos apresentados. "Estou muito satisfeita com o resultado geral do evento, principalmente na participação efetiva nas comunicações, apresentações de trabalhos e painéis, muitos com nível de mestrado", comentou Leoné.
Para começar, os alunos do grupo de Ginástica Geral da instituição, apresentaram duas coreografias nas quais utilizavam de força, equilíbrio e coordenação para criar um efeito visual que encantou os participantes do evento.
Na seqüência o palestrante da noite surpreendeu mais uma vez os participantes ao fazer sua apresentação no meio da platéia, foram poucos os momentos em que subiu ao palco. Tratando do tema "A arte do Impossível", de forma divertida, com participação da platéia e apresentação de vídeos engraçados, Guilhermo conseguiu manter a atenção do auditório. Para encerrar sua participação convidou a todos para participar de uma dinâmica com garrafas de água que quando sopradas formaram a famosa nona sinfonia de Beethoven.
Fechando a noite, os alunos do 2º e 3º ano de letras apresentaram uma peça sobre a diferença de classes. A estudante Thays Pretty que a escreveu e dirigiu, contou que a peça foi desenvolvida no ano passado para o Sarau de letras. "A temática do próprio sarau era diferenças entre as classes. Para não falar diretamente, nós criamos uma metáfora, onde para não aparecerem as pessoas com as diferenças de classes nós colocamos andróides. Seria uma sociedade que não estaria inserida no tempo, uma história futurística, mas ao mesmo tempo com toda a imagem da história baseada em palhaços", explicou Thays.