Ter o contato com diferentes realidades faz a diferença na formação de um profissional. Na UniCesumar, os alunos vivenciam variadas situações que os preparam para os desafios da carreira, reforçando a importância da humanização na atuação. No último domingo (9), os acadêmicos de Odontologia da unidade de Curitiba promoveram uma série de atividades para os indígenas da Aldeia Kakané Porã.
Jogos e atividades lúdicas com a temática saúde bucal foram desenvolvidos com as crianças e os indígenas também ganharam um kit de saúde composto por fio dental, escova e pasta dental, disponibilizados pelos apoiadores da atividade: Sesc, MedFio, Dental Med Sul e Soepar. “Os alunos desenvolveram atividades de gamificação para ensinar, de forma divertida, sobre noções básicas de cuidados e saúde bucal. Para a população adulta foram feitas visitas nas casas, registrando e entendendo suas necessidades odontológicas e realizando a instrução sobre os cuidados bucais”, conta a professora coordenadora do projeto, Fabiana Marques.
Além disso, os alunos também levaram roupas, sapatos, cobertores e brinquedos. Segundo a professora Fabiana, a atividade na Aldeia possibilita um olhar extensivo a outras realidades e a avaliação do que pode ser feito para ajudar essa comunidade. “Fazemos uma observação da realidade social das populações vulneráveis, na qual se enquadra a comunidade indígena, com a busca de informações sobre as condições e necessidades em saúde bucal a fim de desenvolver ações continuadas preventivas e curativas”.
A aluna Brenda Alcântara participou da atividade e destaca que na Aldeia, ela aprendeu que a beleza da vida pode ser presenciada por ouros olhares, direcionados a novos horizontes. “Foram poucas as horas que eu passei em uma aldeia indígena. Um lugar cheio de grandes ensinamentos que foram repassados de diversas formas. Respeitando toda forma cultural, pensamentos diferentes, aspectos antigos e atuais de momentos que foram primordiais para a construção de novas ideias. Uma ação social realizada em um domingo frio do mês de junho, me fez perceber que servir o próximo sempre será algo incrível a ser feito”.
Para a estudante, essas atividades devem ser praticadas constantemente. “Que, por meio da minha escolha profissional, outras belas ações sejam realizadas para espalhar por onde for os ensinamentos adquiridos em prol dos que precisam. O maior privilégio disso tudo, é saber que mesmo com o mudar das estações do ano, todo tempo é tempo de ajudar a quem precisa e acolher com um forte abraço quem só espalha sorrisos”.
Outras visitas serão programadas na Aldeia Kakané Porã, que foi criada para abrigar famílias de três tribos indígenas: guaranis, xetás e caingangues. Kakané Porã significa fruto bom da terra e atualmente 35 famílias moram na aldeia.
