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Médico português apresenta resultados de pesquisas no EPCC

O médico e professor doutor Paulo Correia-De-Sá, da Universidade do Porto, em Portugal, foi o palestrante da segunda noite do 5º EPCC – Encontro Internacional de Produção Científica do Cesumar, ontem à noite. Ele falou sobre “Investigação Translacional em Medicina: Ciência Básica e o seu Papel na Pesquisa Humana” e relatou de que forma vem obtendo sucesso em suas pesquisas.

Com dezenas de artigos publicados nas revistas cientistas de maior referência na área da saúde, De Sá defende que haja uma maior interação entre os investigadores clínicos e os pesquisadores. Segundo ele, este é um desafio que precisa ser rompido para o sucesso das investigações científicas. ”Quando pesquisadores ficam de um lado e a investigação clínica de outro, os resultados das pesquisas demoram para aparecer. Já, se pusermos os dois grupos  para se relacionarem, tenho certeza que teremos melhores resultados”, observou.

É este tipo de ação conjunta entre os médicos e os pesquisadores que vem dando bons resultados em Portugal nas linhas de pesquisas que De Sá desenvolve. Ele relatou que atua em pesquisas de doenças neuromusculares e disfunção erétil, tentanto encontrar novos fármacos para resolver esses problemas. Nesta última, as experiências são feitas com tecidos humanos, enquanto as pesquisas de um modo geral ainda se utilizam de animais. “Mas nós só conseguimos isso devido a aproximação dos dois grupos, de quem trabalha com o paciente, que nos manda material e de quem pesquisa”, esclareceu. A Universidade do Porto tornou-se um centro de referência nessa área.

“Esta é a investigação translacional em medicina”, esclareceu o médico, ao defender a melhoria nas investigações básicas. Para ele, é necessário também maximizar as informações em torno das pesquisas, “o que já não é mais problema com o avanço tecnológico”. De Sá considera inconcebível hoje em dia que vários laboratórios se dediquem ao mesmo tipo de pesquisa, quando poderiam juntar informações  e ter resultados muito mais rápidos e com menor custo. “Essa mentalidade, da investigação interdisciplinar, é o novo paradigma da ciência”, concluiu.

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