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Produção de tecnologias é compromisso social, diz Wollinger na abertura da Cesufarma


Iniciou-se nesta segunda-feira a V Cesufarma – Jornada Centífica do Cesumar, que tem como tema central este ano uma pergunta: “As novas tecnologias são parte do problema, parte da solução ou as duas coisas?”. Um dos principais objetivos do evento é mostrar aos acadêmicos que é preciso conhecer e saber avaliar as tecnologias relacionadas à saúde, auxiliando a constituir algumas propostas de respostas.


Na cerimônia de abertura, os alunos de Farmácia tiveram uma palestra incentivadora com Paulo Roberto Wollinger, ex-diretor do Cesumar e hoje coordenador geral de desenvolvimento e programas especiais da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, em Brasília. Com o tema “A Era Tecnológica e as Mudanças Sociais: Desafios e Oportunidades”, Wollinger alertou os acadêmicos a serem menos acomodados e disse que é preciso querer crescer.


Um dos assuntos abordados foi a média de vida dos brasileiros, que atualmente é de 74 anos, mas ele aconselhou os estudantes a planejarem e se prepararem para viver mais de 100 anos. Segundo ele, isso já faz parte da nossa realidade e com os processos de saúde mais eficientes e mais acessíveis, essa média estará em constante crescimento. “Viver mais é tecnologia, viver melhor é mais tecnologia ainda”, define Wollinger.


Segundo ele, a posição que o acadêmico deve ter dentro da faculdade fará diferença ao se formar. “As razões para alguém que tem curso superior estar desempregado são: foi relapso, não dedicado ou não construiu sua carreira. A tecnologia só funciona com muito conhecimento, é preciso aprender na universidade e produzir depois, se não houver resposta dos universitários, a sociedade não vai mais querer investir na educação”, alerta o professor.


Ao analisar a situação em que o Brasil se encontra hoje, Wollinger comentou sobre o modo como os brasileiros pensam e agem. “Nós brasileiros, não acreditamos na nossa tecnologia, na nossa capacidade, a geração que está hoje cursando o ensino superior vai ser cobrada. Temos desafios a serem vencidos: amenizar destruição do meio-ambiente, resgatar a ética e trazer brasileiros para uma vida digna.”


Ao final de sua palestra, o professor avaliou o desenvolvimento do nosso país. “Somos um país rico. Nós não queremos que o aluno simplesmente aprenda o conteúdo, mas que com esse conteúdo ele faça algo a mais. Devemos encarar os desafios como oportunidades, isso é um compromisso social que as universidades e os estudantes têm de ter.” E ainda finaliza com o seguinte alerta: “o Brasil cresce cada vez mais rápido e melhor e o brasileiro cresce cada vez mais devagar, ainda iremos nos confrontar com tudo isso”.

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