Ocorreu no Cesumar nesta segunda-feira à noite, o Seminário sobre Recuperação Florestal e Mata Ciliar, organizado pelas coordenações dos cursos de Agronomia, Agronegócio e Ciências Biológicos. O evento reuniu alunos e professores dos três cursos. Foram apresentadas quatro palestras sobre o Programa de Restauração das Áreas de Preservação Permanente do Paraná e alguns estudos de casos que servem como referência no Estado quando o assunto é reflorestamento.
Estiveram presentes como convidados especiais, o diretor da DIDEF (Diretoria de Desenvolvimento Florestal do Instituto Ambiental do Paraná-IAP), Paulo Roberto Valente Caçola e a professora da Universidade Federal do Paraná, Juliana Vitória Messias Bittencourt. Caçola abordou os “Resultados e perspectivas do Programa Mata Ciliar do Estado do Paraná”, enquanto a doutora Juliana Bittencourt falou sobre os “Critérios para garantia da qualidade genética na recuperação de áreas degradadas”.
Após as palestras, houve a exposição de dois estudos de caso, o primeiro sobre “Implementação do Programa Mata Ciliar”, apresentado pela engenheira agrônoma e coordenadora do Colégio Agrícola de Astorga, Elisa Meireles e o segundo sobre “Produção de mudas florestais em parcerias com a SEMA (Secretaria do Meio Ambiente do Paraná), IAP (Instituto Ambiental do Paraná), Cocamar, APAE e DEPEM (Departamento de Modernização e Programas da Educação Superior), apresentado pelo engenheiro e assessor ambiental da Cocamar (Cooperativa Agroindustrial de Maringá), Osvaldi Danhoni.
Para Paulo Caçola, eventos deste tipo é essencial para que os estudantes se conscientizem sobre a importância de preservação das matas ciliares. “As áreas de preservação permanente são a garantia de uma boa qualidade para os rios, nascentes e biodiversidade do Paraná”, ressaltou o engenheiro florestal.
De acordo com o coordenador dos cursos de Agronomia e Agronégocios do Cesumar, Odacir Zanata, é muito importante levar aos alunos conhecimentos dos trabalhos que estão sendo feitos visando a recuperar a mata ciliar no Estado do Paraná. “Isso com certeza vai interferir na formação e terá resultados quando já estiverem exercendo a profissão.”