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Alunos e funcionários do Cesumar fazem mutirão contra a dengue no campus


Um trabalho para conscientizar funcionários e alunos sobre a necessidade de combate aos focos da dengue foi realizado nesta quarta-feira no Centro Universitário do Cesumar. A instituição reuniu funcionários do setor de limpeza, jardinagem e os alunos da área de saúde para uma palestra e logo depois eles saíram em mutirão pelo campus recolhendo recipientes que acumulam água.


De acordo com o professor que fez a palestra, Fernando Henrique Ribeiro, coordenador do curso de Biomedicina, qualquer pequeno recipiente, como uma tampinha de garrafa, por exemplo, já é suficiente para ser  um foco reprodutor do mosquito da dengue, se ficar dias com água parada. Os locais de sombra são os preferidos do mosquito Aedes Aegypti para se reproduzir. Os óvulos do mosquito chegam a durar 420 dias o que torna o trabalho de combate bastante difícil.


“Somente com o envolvimento da população é possível acabar com os focos de reprodução do mosquito”, alertou o professor, que tem extenso trabalho no combate à dengue desde que atuou no Instituto Evandro Chagas da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), no Pará. Natural de Cametá (PA) - 180 mil habitantes - Fernando Ribeiro, que é mestre em Fisiopatologia pela USP, contou que na sua cidade a população conseguiu acabar com a dengue graças à conscientização e a participação de todos nos trabalhos de erradicação do mosquito.


O professor, que também já atuou na Fiocruz, no Rio de Janeiro, em trabalhos contra a dengue, faz recomendações à população. A principal é que contribuam com a limpeza e dêem acesso aos agentes de saúde em suas casas. Segundo o professor, o impedimento ao trabalho dos agentes pode ser até passível de multa pelo município.


Como precaução contra a doença, Fernando Henrique indica o uso de repelentes, diz que as pessoas devem fechar portas e janelas ao anoitecer e utilizar também mosquiteiros em berços e camas de crianças.

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