O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) desperta sempre a mesma dúvida entre muitos candidatos: afinal, quais são os livros que podem cair no Enem 2025.

A leitura dessas obras é parte fundamental da preparação, já que elas aparecem tanto em questões objetivas de Linguagens quanto como inspiração para a redação. Porém, com a correria do dia a dia, vem o desafio, como organizar os estudos e dar conta da leitura sem se perder no caminho?

Neste guia, você vai conhecer os principais livros que caem no Enem 2025, entender por que eles são cobrados e aprender estratégias práticas para estudá-los e absorver conteúdo, mesmo com pouco tempo disponível. 

Quais são os livros caem no Enem 2025?

Antes de tudo, é importante esclarecer: o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o Ministério da Educação (MEC) não divulgam uma lista oficial de livros obrigatórios para o Enem. Diferentemente de alguns vestibulares tradicionais, este exame seleciona trechos de diferentes gêneros e autores para avaliar interpretação, análise literária e repertório cultural.

Ao longo dos anos, algumas obras clássicas da literatura brasileira têm se repetido com frequência na prova, tornando-se leitura quase obrigatória para quem deseja uma boa preparação. 

Essas obras não apenas aparecem em questões objetivas, mas também servem como excelente repertório para a redação. Por isso, conhecer os títulos mais cotados é um diferencial importante na hora do exame. Veja abaixo!

  • Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis: um marco do Realismo, traz forte crítica social e linguagem irônica. Já foi cobrado em diferentes edições, especialmente em análises de estilo;
  • Dom Casmurro, de Machado de Assis: outra obra do Realismo, com temas como ciúme, dúvida e subjetividade, muito útil para questões de interpretação;
  • O Cortiço, de Aluísio Azevedo: representante do Naturalismo, retrata desigualdade social e a influência do meio, sendo clássico importante em provas que cobram contexto histórico e social;
  • Ainda Estou Aqui, de Marcelo Rubens Paiva: pode cair no Enem por abordar memória histórica e crítica social. A obra retrata o desaparecimento de Rubens Paiva durante a Ditadura Militar e traz reflexões sobre democracia e direitos humanos, temas recorrentes nas provas;
  • Olhos d´Água, de Conceição Evaristo: é uma obra cotada para o Enem por tratar de racismo, desigualdade social e gênero. Em seus contos, a autora dá voz a personagens negras silenciadas, principalmente mulheres, trazendo reflexões sobre exclusão e resistência, temas muito presentes nas discussões do exame.
  • Vidas Secas, de Graciliano Ramos: retrata a segunda fase do Modernismo. É um dos livros mais lembrados quando o assunto é crítica social, linguagem concisa e análise de personagens;
  • Capitães da Areia, de Jorge Amado: muito associado a questões sociais, infância e juventude marginalizada, dialoga com temas de desigualdade e sociedade;
  • Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto: uma joia de poema dramático que aborda a realidade do sertão nordestino, explorando questões sociais e linguísticas; 
  • Macunaíma, de Mário de Andrade: é um ícone da primeira fase do Modernismo; reúne elementos da cultura popular, lendas e reflexões sobre identidade nacional;
  • Alguma Poesia, de Carlos Drummond de Andrade: a poesia de Drummond aparece com frequência no exame, valorizando temas universais, ironia e reflexões sociais.

Deixamos uma dica importante: como não existe lista oficial, além dessas leituras, é essencial praticar com provas anteriores do Enem disponíveis no site do INEP. Assim, você entende quais gêneros, autores e estilos literários são mais cobrados.

Por que o Enem cobra a leitura de livros?

Se você já se perguntou “por que preciso ler aqueles livros do Enem?”, a resposta é simples: eles ajudam você a se dar bem em Linguagens e Redação. Não é só questão de decorar nomes ou histórias, o que vale mesmo é entender, interpretar e conseguir usar essas leituras a seu favor para responder as perguntas.

É possível que no exame, você encontre trechos de livros como base para questões de interpretação; temas ou ideias que podem inspirar sua redação; contextos históricos e culturais que aparecem nas perguntas.

Por isso, ler os livros indicados te ajuda a:

  • Ampliar seu repertório cultural, deixando seus argumentos mais fortes;
  • Treinar a interpretação de textos, que é metade da prova de Linguagens;
  • Desenvolver senso crítico, essencial para não se perder em perguntas e temas complexos;
  • Ganhar segurança para escrever, sabendo que você já tem exemplos e referências na ponta da língua.

Então, não é leitura por obrigação, é leitura estratégica, pois cada página lida é um passo a mais para sentir-se confiante e mandar bem na prova.

Como organizar um cronograma para leitura dos livros para o Enem?

Organizar a leitura pode parecer cansativo e desafiador, mas algumas estratégias ajudam a tornar o processo de como se preparar para o Enem mais simples:

  1. Comece montando um cronograma realista, separando blocos de tempo semanais, mesmo que curtos, e distribuindo as obras ao longo dos meses. Ler com objetivo faz toda a diferença: faça anotações, marque trechos importantes e escreva resumos curtos para revisar depois;
  2. É interessante também relacionar os livros com atualidades. Pense em como os temas abordados, como desigualdade, seca ou identidade cultural, aparecem no noticiário e nos debates atuais;
  3. Recursos digitais, como vídeos explicativos, podcasts e resumos, podem reforçar o conteúdo, mas lembre-se: eles nunca substituem a leitura direta das obras;
  4. Participar de grupos de estudo é outra forma de fixar conceitos e ampliar sua interpretação, já que conversar sobre as obras com outras pessoas traz novas perspectivas;
  5. Adapte tudo à sua rotina: se você trabalha, tem filhos ou pouco tempo, aproveite trajetos, pausas curtas e até audiolivros para estudar livros para o Enem 2025 e não se perder no seu objetivo.

Livros: aliados na sua preparação

Os livros que caem no Enem 2025 são muito mais do que leitura obrigatória: eles ampliam seu repertório cultural, fortalecem sua interpretação e ajudam a construir argumentos sólidos para a redação. Com organização e estratégia, é possível incluir essas obras na sua rotina e transformar cada página lida em confiança para o dia da prova.

E lembre-se: sua jornada não termina no exame. Se o próximo passo é conquistar uma graduação, conheça os cursos da UniCesumar e descubra uma formação flexível, reconhecida pelo MEC e feita para transformar seus objetivos em realidade.

Avalie este post