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Cesufarma discute terapias integrativas e complementares

A sétima semana acadêmica do curso de Farmácia, a
Cesufarma, discute o papel do farmacêutico na evolução das terapias
integrativas e complementares. O encontro foi aberto ontem (9) à noite e se
estende até quinta-feira com ampla programação de palestras e minicursos, que
têm por objetivo trazer aos estudantes uma visão mais ampla sobre tratamentos
alternativos para manutenção e recuperação da saúde.

De acordo com a presidente da Comissão Organizadora,
professora Talma Leal Fernandes, o curso se mostra bastante atualizado com a
realidade do mercado ao trazer o tema para discussão na semana acadêmica, já
que a integração de terapias alternativas aos tratamentos tradicionais vem
sendo cada vez mais adotada de forma científica no Brasil.

"Práticas integrativas e complementares são as técnicas
que visam assistência e a saúde do indivíduo, seja na prevenção, tratamento ou
cura, considerando-o como mente, corpo, espírito e não um conjunto de partes isoladas",
citou a  professora, ao frisar que o uso
de práticas complementares como homeopatia, fitoterapia, acupuntura, entre
outras, têm contribuído muito com a melhora do estado de saúde do paciente.

O coordenador do curso de Farmácia, professor Sidney Mela,
ressaltou a importância do tema da jornada, dizendo que o objetivo é resgatar
as terapias de práticas mais tradicionais, com a intenção de reciclar
conhecimento e ensinar ao futuro 
farmacêutico sobre essa nova realidade, estabelecida inclusive pela Política
Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, implantada pelo Ministério
da Saúde em 2006.

Para a professora Talma Fernandes, entretanto, é
essencial que haja uma uniformização dos procedimentos para a realização das
práticas integrativas, "garantindo qualidade, segurança e eficácia".  "Mas para implementação de Políticas
Públicas, necessitamos de profissionais capacitados. As práticas integrativas e
complementares poder ser exercidas por profissionais de saúde de diversas
áreas, desde que devidamente capacitados do ponto de vista técnico e legal",
disse ela.

A Jornada Científica de Farmácia visa discutir portanto
os vários pontos de vista sobre a integração de terapias. O encerramento se
dará com uma mesa-redonda sobre "Amplitude legal de atuação dos farmacêuticos
nas terapias alternativas". Participarão do debate, o professor doutor Dennis
Armando Bertolini, da Universidade Estadual de Maringá, Maurício Fábio Gomes,
representando a Secretaria de Saúde do Município e o médico homeopata Nélson Roberto
Pala, de Maringá. A intermediação será feita pelo professor do curso de
farmácia do Cesumar Rafael Padial.

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