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Cesumar inaugura Museu interativo sábado, dia 8


No dia 8 de outubro, Maringá ganha o Museu Cesumar, uma obra construída pelo Centro Universitário de Maringá para mostrar aos visitantes de forma interativa a história da cidade, da sua colonização aos dias atuais. Trata-se de um museu que utiliza os modernos recursos da tecnologia para levar as pessoas a um passeio sobre o desenvolvimento da cidade, inclusive com a projeção de um filme em 4D. De acordo com a coordenadora do Sistema Estadual de Museus da Secretaria de Cultura, Christine Baptista, o Cesumar é pioneiro no Estado na implantação de um museu interativo.

Com investimentos da ordem de R$ 2 milhões, a instituição desenvolveu o projeto pensando em preservar a história da cidade e levar informações ao público de uma forma dinâmica, que atraísse a atenção principalmente dos mais jovens. Além da parte moderna, agregam-se ao projeto a Casa do Pioneiro, uma construção original do ano de 1953 e uma antiga Tulha de Café, hoje preservada no campus.

O museu multidinâmico conta com diferentes estações, começando a mostrar a história da cidade desde a década de 20, quando a Companhia Melhoramentos Norte do Paraná chegou à região. As pessoas poderão assistir em televisores de 42 polegadas a três vídeos  - 15 min de duração cada um - sobre os diferentes períodos da história. Já em televisores com tela touchscreen poderão acessar informações históricas, fotos antigas e atuais da cidade.  

Em outro espaço, é possível interagir com diferentes ambientes virtuais projetados sobre um piso, tudo por meio de um software que capta os movimentos produzidos. Também há sala com a história dos prefeitos da cidade e um espaço reservado a exposições itinerantes. A primeira será de Kenji Ueta, o primeiro fotógrafo a estabelecer-se na cidade.

Toda a tecnologia utilizada no Museu foi desenvolvida pela própria instituição, por meio de cursos como engenharia de controle e automação,  engenharia elétrica, redes de computadores e sistemas de informação, com a participação de estudantes e professores envolvidos no projeto.

As pesquisas e  resgate histórico foram feitas pela historiadora e diretora do  Museu,  Loide Caetano, com a ajuda de estudantes de jornalismo e  colaboração do Museu da Bacia do Paraná e da Divisão de Patrimônio histórico do Município. A produção dos vídeos ficou por conta da produtora BMW.

O Museu foi construído com recursos da própria instituição, que ainda irá investir cerca de R$ 15 mil por mês para a sua manutenção. As visitas serão gratuitas.


Casa do Pioneiro

O projeto do Museu Cesumar nasceu no ano de 2007 no curso de Arquitetura e Urbanismo, como parte de uma atividade ministrada pelo professor Igor Botelho Valquez, da disciplina de técnicas retrospectivas.

O propósito era realizar a restauração de alguma obra antiga da cidade e surgiu a idéia de encontrar a casa de um pioneiro. Foi feita uma busca pela cidade e o Cesumar acabou adquirindo a casa do senhor Shozo Arai, construída no ano 1953, na rua Guarani, no Maringá Velho.

A casa foi desmontada e reconstruída no campus com todas as características originais. Desde o início, a ideia era usar a casa para preservar a história dos colonizadores da cidade, mantendo ali móveis, objetos e utensílios utilizados na época.

Mas em seguida, a proposta de preservar a história da cidade foi ganhando corpo e duas outras unidades acabaram sendo agregadas ao projeto original, nascendo assim o Museu Cesumar, uma unidade multidinâmica moderna agregada a duas construções do passado.

Tulha de Café

A tulha de café foi  construída originalmente em 1949, na avenida Mauá,  quando recebeu o nome de seus primeiros proprietários, "Sampaio e Jubilei". Mais tarde, nas mãos e outros proprietários, sofreu alterações de nome e finalmente ficou conhecida como tulha da Cafeeira Santo Antônio. Desde 1965, passou a pertencer à Companhia Melhoramentos, que a manteve em atividade até a década de 1990.  Desmontada, passou à guarda da Cooperativa Cocamar que a transferiu ao Cesumar para ser preservada no campus. A tulha foi reconstruída com o madeiramento original, em peroba, e relembra a época da cafeicultura.

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