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Ciclo de Artes Visuais debate arte e educação


Foi dado início ontem ao 3º Ciclo de Artes Visuais do Cesumar. Durante dois dias, estudantes e professores do curso se reúnem para debater a influência da arte na educação a partir da ótica de vários palestrantes, como o musicista, consultor educacional do Estado de São Paulo e autor de livros didáticos, Marco Antônio Hailler. Ele fez a palestra de abertura do evento, apresentando "Reflexões de um arte-educador em tempos de interacionismo".

Ainda hoje (12) à noite, estarão presentes para os debates a doutora em educação Lízia Nagel, de Maringá, a professora da Universidade Anhembi Morumbi, Rosane Preciosa e a professora do Instituto de Música, Selma Solange Correia Ferrari.

Antônio Hailler destacou a necessidade de uma interação dialógica entre arte e educação e disse que é preciso diferenciar entre o que é ser artista e ser educador. O arte-educador, segundo ele, deve trabalhar no sentido de fazer a criança entender o que é arte, mas sem interferir em sua criação, "porque em termos de linguagem vão ensinar alguém que sabe mais que eles".

A grande responsabilidade do arte-educador, conforme frisou, é saber entender a capacidade criativa das crianças e levá-las a interagir com os conhecimentos da humanidade. "Devem ser mais intermediários e não alguém que interfere no talento da criança", disse ele, ao criticar: "A escola ainda hoje acredita que ensinar é treinar".

Paralelamente ao evento, acontece a exposição de trabalhos de alunos do 1º e 2º anos de Artes Visuais. São trabalhos em vários estilos, que vão de fotografias a releitura de obras de arte e o resultado de estudos feitos para as disciplinas História da Arte e Oficina de Arte e Técnicas de Materiais Expressivos. Entre os estudos apresentados, está a história da arte gráfica no Brasil. A exposição prossegue até nesta sexta-feira, no térreo do bloco 7.

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