Alunos e colaboradores podem ser encaminhados pelos gestores ou procurar os profissionais do NAI
“Era um momento conturbado, recebi um diagnóstico de câncer de mama e fiquei sem saber o que fazer. Foi quando conversei com uma conselheira do NAI que me falou do atendimento e se dispôs a me escutar”, lembra M.S, colaboradora da Unicesumar.
Foram quase dois anos de tratamento da doença que a deixavam muito fragilizada e com medo. Entretanto, ela encontrou nesse departamento da Unicesumar, esperança, amor e coragem para enfrentar um período tão difícil. “Eles sempre me trataram com muito respeito e carinho e pude sentir o amor e o apoio de todos que estavam a minha volta. Esse acompanhamento me ajudou a vencer a doença e hoje sou muito grata por isso”, conta M.S.
Outra pessoa que também passou pelo atendimento em um momento delicado da sua vida foi N.S. Ela descobriu um câncer e no mesmo período passou por problemas sérios com o filho. A colaboradora ainda enfrentou, nesse mesmo momento, a perda de um sobrinho. “As sessões de atendimento me ajudaram muito. Pude sentir a confiança e dedicação dos conselheiros que além de me ouvir, me orientavam. Saía dos atendimentos aliviada e renovada”.
Essas são apenas duas, das mais de 130 pessoas atendidas em sessões de aconselhamentos, pela equipe do NAI, neste primeiro semestre de 2018. Os aconselhamentos e orientações são oferecidos a toda comunidade acadêmica. Professores, alunos e colaboradores podem ser encaminhados para o atendimento no NAI.
“O trabalho que é desenvolvido no Núcleo de Apoio Integral, focado na área de acolhimento, tem trazido resultados”, comenta o psicólogo e capelão, Jorge Calazans. “Diante de suas necessidades pessoais, os atendidos são encaminhados pelas coordenações dos cursos e pelos gestores para serem ajudados pelo núcleo. Nós acolhemos esta pessoa durante três dias e encaminhamos para profissionais especializados, de acordo com cada necessidade”.
Entre as principais dificuldades de quem procura o NAI estão questões ligadas a ansiedades, preocupações relacionadas aos estudos, casos de depressão, relacionamentos, conflitos entre familiares e até pensamentos suicidas. “Nesses casos, sugerimos que ela procure um profissional especializado, além de oferecer apoio, acolhimento e orientação.”
Todo esse processo de ajuda aos colaboradores, acadêmicos e professores acaba sendo compartilhado no meio da comunidade acadêmica. As pessoas já reconhecem quem são os conselheiros do NAI e muitas vezes pedem ajuda quando os encontram no campus.
Há também muito cuidado no tratamento de questões emocionais e espirituais nos aconselhamentos, devocionais e orientações. “Procuramos deixar claro que o trabalho é voltado para o desenvolvimento integral do ser humano. Não entramos na questão da religião. Tentamos mostrar para essas pessoas que a espiritualidade está ligado ao ‘homem’ criado por Deus, que tem espírito, alma e corpo. Tendo ele sido formado dessa maneira, nós do NAI, levamos a pessoa a compreender que os valores e ideais de Deus de forma aplicativa na vida de cada um, é algo muito relevante para o desenvolvimento dele como pessoa e para o crescimento no relacionamento com Deus.”