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Alunos do Escola de Fábrica têm aulas no Cesumar

Durante um mês, 40 alunos de Sarandi
dos cursos de Metal Mecânica e Movelaria, oferecidos pelo Projeto Escola de
Fábrica, participam de aulas práticas no Cesumar (Centro Universitário de
Maringá). Eles estão tendo aulas sobre Segurança do Trabalho, Desenho Técnico e
Conservação de Recursos Naturais. Os alunos do curso de Movelaria ainda terão
60 horas de Autocad 2D e 3D, software utilizado para a melhoria e qualidade de
desenhos profissionais.

Já um outro grupo de
alunos do curso de Automação e Mecânica Industrial Sucroalcooleira está
recebendo conteúdos diretamente na empresa parceira do Escola de Fábrica, a
Usina Vale do Ivaí (em São Pedro do Ivaí), que além de aderir ao projeto tem
disponibilizado seus engenheiros e técnicos para ministrar os conteúdos da
área.

O projeto Escola de
Fábrica encontra-se em sua segunda edição, sendo coordenado na região pelo
Cesumar. Os três cursos oferecidos este ano tiveram início em maio e vão até
dezembro. Os cursos foram divididos em três módulos, perfazendo um total de 600
horas. Nos dois primeiros módulos, os alunos estudaram conteúdos de português,
matemática, história, geografia e conteúdos dos temas transversais (cidadania,
meio ambiente, saúde, orientação sexual, pluralidade cultural e educação no
trabalho). As aulas que estão sendo realizadas no Cesumar fazem parte do
terceiro módulo, composto por 360 horas de atividades práticas.

Criado em 2005 pelo
Governo Federal, o Escola de Fábrica tem por objetivo inserir jovens de baixa
renda no mercado de trabalho, oferecendo cursos de iniciação profissional que
possam gerar renda e promover a inclusão social. Podem participar do projeto
jovens de 16 a 24 anos de idade pertencentes a famílias com renda per capita (por
pessoa) de até um salário mínimo e meio. É necessário também estarem
matriculados em escolas públicas de educação básica, no EJA (Educação de Jovens
e Adultos) ou virem do Programa Brasil Alfabetizado.

Para Wagner Gomes da
Silva, 19 anos, que tem apenas o Ensino Fundamental, “o curso tem sido
importante” e ele acredita que vai mudar a sua vida. Jhonny de Souza Leandro,
18 anos, que também parou os estudos no Ensino Fundamental e agora voltou a
estudar, está na expectativa de arrumar o seu primeiro emprego, assim que
terminar o curso e Paulo Ricardo de Oliveira, 16 anos, espera como os novos
aprendizados conseguir “um bom emprego”.

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