Os estudantes têm objetivos acadêmicos e profissionais diversos, já que buscam trilhar carreiras muito diferentes entre si. Por exemplo, há aqueles que querem o ramo da saúde, enquanto outros desejam o jurídico ou então o administrativo. Apesar disso, não é difícil encontrar graduandos que compartilham um sonho em comum: o de fazer intercâmbio.
Essa, de fato, é uma experiência única. Neste post, vamos explicar melhor o que é intercâmbio, quais são os formatos existentes, quando vale a pena fazer um e os melhores lugares para aproveitar ao máximo essa oportunidade. Acompanhe e saiba mais!
Sumário
O que é intercâmbio?
É uma vivência de ensino-aprendizagem que você tem no exterior e que contribui para um maior desenvolvimento pessoal e social. Além disso, essa experiência agrega valor à sua formação educacional e torna seu currículo mais competitivo para o mercado de trabalho.
Vale destacar que o intercâmbio não tem uma duração fixa, podendo variar de semanas até anos. Além disso, a pessoa pode aproveitar essa oportunidade não só para os estudos, mas também para realizar outras atividades de ensino.
É o caso do desenvolvimento de pesquisas e a participação em atividades culturais, assim como para atuar profissionalmente. Sendo assim, você pode realizar estágios, ser trainee e até conseguir empregos de meio período ou integral.
Como o intercâmbio funciona na prática?
Existem alguns formatos de intercâmbio que você pode realizar. Dois dos mais comuns são o de idioma e o de au pair. No primeiro caso, o seu foco é aprender e dominar outra língua.
Logo, você vai para outro país com essa finalidade e tem aulas diárias em uma escola de idioma, além de atividades de imersão no inglês, espanhol, francês etc. A duração vai depender do programa contratado com a agência responsável.
O segundo também tem foco em tornar você bilíngue, mas a partir da convivência com nativos. É por isso que, nesse modelo, você passa a residir na casa de uma família local e presta assistência a crianças e adolescentes durante parte da semana.
Como você está prestando um serviço, você é remunerado mensalmente por ele. A duração aqui costuma ser superior a seis meses, e o processo é mediado por agências especializadas em au pair. É uma boa experiência para quem se pergunta o que fazer depois do ensino médio.
Além desses dois modelos, existe o intercâmbio escolar, onde o estudante conclui a parte restante da educação básica em outro país e, dessa forma, obtém uma formação para ingressar no mercado de trabalho local. Esse formato também é organizado por agências de intercâmbio e dura, em média, um ano.
Já o quarto modelo de intercâmbio é o acadêmico. Ele é organizado e ofertado a partir de convênios entre instituições de ensino de nível superior ou a partir de programas de educação de Governos do exterior. Por isso, há alguns deles onde o estudante passa por seleções e, uma vez aprovado, recebe ajuda de custo com passagem, moradia e despesas no país.
A duração padrão é de, pelo menos, um semestre. Porém, muitas pessoas fazem um intercâmbio mais longo, cobrindo não só toda a graduação, como também a pós-graduação. Parte desses programas mais extensos ainda prevê estágios e atividades laborais.
Vale a pena fazer intercâmbio?
A resposta é simples e direta: sim. Isso porque essa experiência proporciona muitos benefícios para a sua vida. Para começar, você conhece novas culturas e tradições sociais, ampliando a sua visão de mundo e a sua capacidade de empatia.
Também aprende um ou mais idiomas, o que torna o estudante apto a se comunicar com pessoas de diferentes lugares. Esses dois pontos levam a uma terceira vantagem: a chance de fazer networking e ter contatos internacionais que podem alavancar a sua carreira.
Como se tudo isso não fosse o bastante, você aprimora a sua educação, tendo uma formação internacional que vai enriquecer o seu currículo e permitir que você tenha acesso a empregos mais atrativos não só no Brasil, mas também no exterior. Afinal, você vai conhecer e até mesmo atuar no mercado de outras nações.
Por fim, quanto mais ampla a sua experiência no exterior e a vivência de novos desafios, mais você exercita suas habilidades comportamentais, aumentando a autonomia, a autoconfiança e o senso de realização pessoal.
Quando é uma boa ideia?
Isso depende da sua organização pessoal, principalmente quanto ao aspecto financeiro. Afinal, em boa parte dos intercâmbios, você arca com todas as despesas para estudar e se manter no exterior. No entanto, como já mencionamos, o formato acadêmico tem vantagens nessa área.
Quando você vai para outro país a partir do convênio que a sua faculdade tem com outra universidade, não é preciso pagar uma agência de intercâmbio.
Além disso, você pode se candidatar às bolsas de estudo fora do Brasil. Dessa forma, você consegue reduzir pela metade ou mesmo integralmente as despesas para ter uma formação internacional.
Quais os melhores lugares para fazer intercâmbio?
O melhor lugar é aquele onde você pode ter o máximo possível de experiências dentro do que espera de um intercâmbio. Sempre considerando aspectos como o idioma, a economia, a moeda local e os níveis de segurança do país para estrangeiros. Em geral, há algumas nações bastante tradicionais na cultura de intercâmbio.
É o caso dos Estados Unidos, do Reino Unido, da França, da Espanha, da Irlanda, da Alemanha e da Argentina. Por isso, o recomendado é pesquisar sobre destinos que chamam a sua atenção e traçar um panorama do lugar. Assim, você consegue avaliar suas alternativas e encontrar a melhor opção para estudar fora.
Como mostrado, fazer intercâmbio é mais do que ter uma experiência internacional. É uma vivência completa, na qual você investe e amplifica o seu aprendizado, tem trocas culturais e sociais, conhece a realidade de outros povos e se qualifica com diferenciais para a sua carreira profissional. Portanto, se você quer viver tudo o que um intercâmbio tem a oferecer, comece já a se planejar.
Gostou do post e tem alguma dúvida sobre intercâmbio durante a faculdade que gostaria de tirar? Acesse e conheça o Núcleo de Relações Internacionais da UniCesumar!
