Já ouviu falar na Síndrome do Impostor? Esse é o nome dado àquele sentimento de não merecer as próprias conquistas e de que não está no lugar em que deveria. Por acaso, você se identificou com essa descrição?

Um dos principais problemas da Síndrome do Impostor é que ela gera uma crença limitante, fazendo com que você se sinta inferior às outras pessoas ou, que até mesmo, comece a se sabotar. Isso pode afastar você dos seus próprios objetivos e trazer muita insatisfação pessoal.

Sendo assim, que tal entender como lidar com essa crença limitante e superar o medo do sucesso? Acompanhe este post e veja ótimas dicas!

Quais são os principais sinais da Síndrome do Impostor?

Ok, você se sente meio mal às vezes, e tem até dias que pensa que não merece estar onde está. Mas será que isso quer mesmo dizer que você tem a Síndrome do Impostor? Na verdade, não é possível descobrir assim.

Esse é um caso mais complexo do que parece e que precisa de uma análise dos comportamentos que você tem no dia a dia. É por isso que só um profissional capacitado, como um psicólogo, pode dizer se você tem ou não essa síndrome.

No entanto, você pode tomar a iniciativa de tocar nesse assunto com um psicoterapeuta, principalmente se algum dos seguintes sinais está presente em sua rotina. Veja!

Abandono de tarefas

Experimente observar o quão fácil você desiste de fazer uma tarefa, principalmente quando se depara com uma atividade mais complexa ou desafiadora. Muitas vezes, esse abandono vem justamente da ideia de ser incapaz de realizar algo, antes mesmo de tentar. A questão principal é se esse pensamento é realmente justo com você.

Trabalho excessivo

Outro sinal da Síndrome do Impostor é a tendência de acumular tarefas, como forma de compensar o sentimento de inferioridade que sente constantemente. O problema disso? O trabalho excessivo pode gerar um monte de consequências negativas na sua saúde mental, como:

  • acúmulo de estresse;
  • aumento da ansiedade;
  • Síndrome de Burnout;
  • exaustão física e psicológica. 

Procrastinação

Você espera chegar quase nos últimos segundos de prazo para começar a fazer uma tarefa? Ou, então, pensa que sempre pode deixar para fazer algo amanhã, mas, na verdade, esse dia nunca chega?

Essa é uma outra tendência que pode se relacionar com a Síndrome do Impostor. A procrastinação, por si só, traz alguns problemas de organização e compromisso na rotina. Porém, além de observar as consequências que ela pode deixar em seu cotidiano, é bom ficar de olho nas causas que fazem com que você procrastine. 

Medo de críticas

Um dos principais medos de uma pessoa que sofre com a Síndrome do Impostor é que outras pessoas a vejam como ela se vê. Por isso, tende a ser muito autocrítica e a se cobrar demais, ao mesmo tempo que tem medo que os outros a critiquem.

Inclusive, esse pode ser um dos motivos pelos quais evita tanto fazer uma tarefa e abandona quando vê um desafio. O perfeccionismo e o medo de não atingir o melhor resultado podem travar a pessoa e levá-la a desistir, antes mesmo de tentar.

Como superar a Síndrome do Impostor?

A boa notícia é que, a partir do momento em que você se dá conta de que pode estar passando pela Síndrome do Impostor, é possível tomar algumas atitudes. É claro que não é um processo fácil, mas, com um passo de cada vez, é possível se livrar dessas crenças limitantes.

Quer algumas dicas? Veja só algumas práticas que podem ajudar você no dia a dia!

Eleja as suas prioridades

O primeiro passo é definir o que realmente é importante para você nesse momento. Nem sempre tem como fazer tudo o que gostaria, mas é legal dar preferência por iniciar as tarefas mais urgentes e necessárias.

Esse é um pensamento, inclusive, que ajuda a deixar de lado a procrastinação e a melhorar a organização da rotina. Com isso, você consegue se dedicar com mais calma às atividades que precisa fazer e sentir mais satisfação nos resultados.

Evite comparações desnecessárias

Outro hábito que vale a pena adotar: nunca se comparar com os outros. Cada pessoa tem as suas próprias trajetórias, experiências e escolhas. Sendo assim, nada a ver tentar medir o seu sucesso com base nos outros. O único referencial que você pode ter é o seu próprio progresso.

Compartilhe as suas angústias

O que acha de colocar um pouco para fora aquilo que está fazendo mal? Você pode experimentar conversar sobre as angústias e inseguranças com uma pessoa de confiança. Se não for possível, há sempre profissionais prontos para ouvir e acolher o que você tem a dizer. Além disso, vale destacar que falar sobre o que sente é um ótimo exercício para fortalecer a inteligência emocional.

Celebre as conquistas

Conseguiu entregar uma tarefa sem procrastinar ou não desistiu de fazer uma atividade, mesmo quando aquela voz no fundo da sua cabeça tentava te convencer a abandoná-la? Isso é um motivo de comemoração!

Não são só as grandes conquistas que você pode celebrar. Na verdade, cada pequena vitória no dia pode ser motivo de se alegrar e, principalmente, de se motivar nesse lindo processo de autodesenvolvimento.

Mantenha um bom relacionamento

Ter um bom relacionamento com você mesmo é outro passo importante. Afinal, essa é a única pessoa com a qual convive o tempo inteiro, sem ter como dar um tempo. Evitar julgamentos, autocobranças excessivas, críticas desnecessárias, entre outros comportamentos negativos, é uma escolha diária e que pode ser feita pouco a pouco.

Avalie suas habilidades

O que você gosta de fazer e faz bem? Reconhecer as suas melhores habilidades também é uma maneira de desconstruir os pensamentos de impostor. Assim, com o tempo, você percebe que os méritos sobre suas qualidades, competências socioemocionais e conhecimentos são todos seus.

Respeite suas limitações

Outro ponto importante é evitar ultrapassar os limites que a sua mente e o seu corpo definem. O mesmo vale para aceitar até onde você sabe e consegue fazer, além de entender que ainda está no processo de aprendizado e desenvolvimento.

Respeitando as suas limitações, você consegue alcançar um maior equilíbrio emocional e se livrar das frustrações de tentar dar um passo maior que a perna. Além disso, consegue aproveitar muito mais o processo de crescimento pessoal e profissional até chegar nos objetivos que gostaria.

Tentar ter um maior controle sobre os pensamentos que a Síndrome do Impostor gera é uma etapa importante para superá-la. Assim, você não deixa que esse problema interfira em sua vida acadêmica e profissional. Lembre-se também de que sempre é possível contar com ajuda profissional para lidar com esses sentimentos.

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