Por: Adriele Ceola, do curso de Licenciatura em História da EAD Unicesumar.

No dia 02 de setembro de 2018, o Brasil sofreu com a destruição de uma das mais importantes instituições nacionais, que guardava parte da memória nacional e da humanidade: o incêndio do Museu Nacional.

O museu completou 200 anos em 2018. Ele foi a primeira instituição de pesquisa científica brasileira. Encontra-se no interior do parque da Quinta da Boa Vista, dentro do Palácio São Cristóvão, no Rio de Janeiro. É uma instituição autônoma, que integra o Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Estima-se que as chamas tenham consumido cerca de 90% do acervo de milhares de peças. Com isso, sobrando apenas poucos materiais.

O que havia em meio ao acervo?
O fóssil humano mais antigo da América Latina. Por exemplo, o fóssil do dinossauro mais remoto latino americano; peças estas que mudaram os rumos das pesquisas mundiais e que poderiam trazer novas descobertas científicas com a continuação das pesquisas.

O que nos resta?
Esperança de que esses artefatos tenham sido protegidos das chamas, por estarem em cofres. Ou, infelizmente, ficaremos apenas com as cinzas e a memória de objetos tão preciosos para diversas áreas do conhecimento.

Além desses materiais, o acervo do museu possuía murais e peças da Roma Antiga. São materiais diversos de origem egípcia, obras de origem grega, dentre muitos outros documentos históricos de origens ecléticas, de tempos longínquos e lugares remotos: esses aproximavam os indivíduos brasileiros do Egito, Grécia e Roma, visto que a maior parte de nossa população não possui a oportunidade de realizar visitas internacionais.

A tragédia do Museu Nacional não pode ser revertida. Infelizmente, não há formas de fazer voltar ao passado. Porém, é possível guardar a memória de seu acervo. Nesse sentido, os estudantes do curso de museologia da UNIRIO estão se mobilizando para preservar a memória do Museu Nacional e pedem para enviar imagens (fotografias/vídeos/até selfies) do acervo e espaços expositivos para o e-mail thg.museo@gmail.com, para a realização de um acervo digital do Museu Nacional.

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