Embora o curso de design de interiores não seja tão antigo, assim como a profissão, a essência dessa atividade é antiga, tanto quanto a arquitetura.

Os historiadores costumam atribuir o surgimento desse tipo de design aos antigos egípcios, que tinham certa preocupação em decorar suas casas, até mesmo as cabanas mais simples.

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Como surgiu o conceito do curso de design de interiores

Os egípcios utilizavam, além dos móveis mais simples e essenciais como mesas e cadeiras, esculturas, pinturas, murais, vasos e outros objetos decorativos. Ou seja, além de se preocuparem em tornar os ambientes funcionais, também tinham cuidado em adorná-los.

Entretanto, várias civilizações antigas tinham esse mesmo traço característico.

Portanto, o que se estuda hoje em um curso de design de interiores é resultado de um longo processo por meio do qual a humanidade busca conciliar funcionalidade, estética e harmonia em seus ambientes de convívio.

No entanto, é inegável que, a partir do século XVI, esse setor deu grandes passos, que contribuíram diretamente para que o curso de design de interiores se configurasse da forma como é hoje.

Foi nessa época que os objetos decorativos ganharam um verdadeiro status, porque caíram no gosto da monarquia e na nobreza.

Peças de porcelana, tapeçaria e até de metais preciosos ganharam importância. Mas não apenas porque enfeitavam os espaços, porque se tornaram símbolo de poder.

Foi nesse contexto que surgiu a primeira indústria de peças de arte decorativas manufaturadas. O responsável pela empresa era Charles Le Brun.

Na mesma época, o segmento também foi inaugurado na Alemanha, que passou a manufaturar peças de porcelana para serem vendidas às famílias nobres.

As camadas sociais mais elevadas economicamente também começaram a encomendar pinturas e esculturas que os representassem, já que a fotografia ainda não existia.

O luxo e a ostentação eram muito valorizados

No século XIX, entra em evidência uma nova noção que também faz parte do curso de design de interiores oferecido atualmente pelas instituições de ensino superior: a funcionalidade.

A despeito do excesso de objetos que deixavam os ambientes abarrotados e não serviam para muitas coisas, nasce esse novo conceito de priorizar aquilo que funciona.

Por exemplo: o uso de escrivaninhas servia para deixar os escritórios mais organizados e, com isso, melhorar a produtividade.

Essa nova maneira de pensar o design fez com que alguns profissionais da área se sentissem incomodados. Isso porque suas criações se tornaram mais acessíveis, deixando de ser símbolo de poder. Transformaram-se em commodities.

Os móveis e demais objetos usados para compor ambientes passaram a ser confeccionados em escala industrial. O que não deixava de ser um dos reflexos da própria Revolução Industrial, iniciada um século antes.

O curso de design de interiores retoma diferentes perspectivas sobre a atividade nos dias de hoje. A funcionalidade é muito valorizada, mas a decoração por si mesma tem o seu espaço. Tudo depende do tipo de ambiente, do propósito ao qual ele se presta e, é claro, dos gostos pessoais de quem contrata os serviços de um designer.

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O que o curso de design de interiores ensina?

De modo geral, as matérias que compõem a matriz curricular do curso de design de interiores são bem variadas.

O aluno aprende sobre a história do design (normalmente, logo no início) para entender com profundidade como essa atividade vem se desenvolvendo ao longo do tempo. Além disso, muitas práticas de design próprias de civilizações antigas podem ser empregadas ainda hoje, portanto, é fundamental conhecê-las.

Além disso, as matérias vão desde as mais abrangentes, que envolvem projetos imobiliários, até as mais específicas, voltadas para revestimentos e outros acabamentos.

No curso de design de interiores, o aluno vai estudar paisagismo. Também vai aprender o necessário sobre ergonomia e conforto, a fim de criar ambientes que também tenham essas características.

Disciplinas que estimulam a criatividade

Atualmente, uma matéria fundamental é a computação gráfica. O profissional que se forma no curso de design de interiores deve dominar as técnicas e ferramentas para criar seus projetos no computador.

Importante ressaltar que nem só de criatividade sobrevive esse curso! Existem matérias como o desenho técnico. Além disso, você vai estudar quais são os materiais indicados para cada tipo de projeto e como as suas características influenciam no resultado final do ambiente.

Ao observar mais atentamente a grade do curso de design de interiores, você vai se surpreender com algumas disciplinas.

Libras é um exemplo disso! Sim, dependendo da instituição de ensino que você escolher, vai aprender a se comunicar na linguagem de sinais.

Outra disciplina que talvez você não espere e encontre é alguma relacionada ao marketing. Essencial para quem pensa em empreender no ramo futuramente.

Basicamente, você vai aprender a planejar e executar o arranjo de ambientes predominantemente internos. Pode ser uma residência, empresa, indústria, hospital, escola ou qualquer outro.

O designer de interiores até pode, em alguns casos, trabalhar em projetos externos. No entanto, quando isso acontece, o mais natural é que ele atue como paisagista, já que esse é um dos conteúdos ensinados no curso.

Um detalhe importante a ser observado é que o designer pode trabalhar em parceria com outros profissionais. Isso inclui arquitetos e engenheiros. Mas não deve alterar aquilo que eles executarem, como a construção do imóvel em si.

Tecnologia em design de interiores na Unicesumar

O curso tecnólogo tem a duração mais curta em relação aos outros graus de formação. Ele é voltado ao mercado de trabalho.

Portanto, pode ser uma boa alternativa para quem já tem uma primeira formação (arquitetura, engenharia) e quer focar a sua carreira no design de interiores, complementando a formação.

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