2020 foi um ano bem atípico em muitos fatores. A pandemia provocou mudanças em diversas frentes, reforçando hábitos de higiene e cuidados pessoais, medidas de distanciamento social e por aí vai. Diante disso, o mundo do trabalho precisou acompanhar novas regras e se adaptar para sobreviver.

Se a tendência já era de transformações, graças aos avanços tecnológicos, a pandemia acelerou a dinâmica das decisões nas empresas. O novo normal, como é chamado esse cenário de adaptações para as pessoas, também exige alterações no comportamento dos profissionais. Agora, fica mais evidente a necessidade de qualificação constante e a aquisição de vantagem competitiva.

Novos desafios fazem parte dessas mudanças no mercado de trabalho. Para conhecer quais são as principais, continue com a gente!

Home office e trabalho remoto

O que antes era quase uma exclusividade do profissional do futuro, tornou-se a situação atual do mercado de trabalho. A prática de atuar longe de escritórios, mas mantendo o vínculo com o negócio, se estendeu a diversas profissões para se adequar às medidas de distanciamento. Diante disso, muitas empresas que nunca cogitaram essa possibilidade notaram os benefícios, que incluem:

  • redução de custos com espaço, desde energia aos materiais usados pelos colaboradores;
  • aumento da produtividade, tendo em vista que os colaboradores têm mais autonomia de seu tempo e, com isso, ganham motivação para produzir;
  • queda nos atrasos para reuniões ou início de expediente;
  • redução de interrupções com conversas paralelas.

Vale lembrar que, muito além do home office, existe também o trabalho remoto, ou teletrabalho. Nesse modelo, o colaborador não precisa necessariamente atuar da própria casa. Desde que tenha acesso à internet, pode se dedicar a suas funções de qualquer lugar: aeroporto, espaços de coworking, cafés, restaurantes e por aí vai.

Para os profissionais, ter essa autonomia e flexibilidade, com melhor gestão do tempo, é essencial. Tanto é que, segundo uma pesquisa da consultoria Robert Half, 86% dos entrevistados gostariam de seguir o modelo home office, muito mais do que antes da pandemia. O desafio é equilibrar a vida pessoal com o trabalho, para manter a qualidade e o bem-estar.

Demanda por qualificação

Cortes de gastos foram uma solução encontrada por muitas empresas para se manterem operantes durante a pandemia. Com o desemprego crescendo por conta disso, a demanda por qualificação nunca foi tão alta. Enquanto as organizações buscam pessoas que realmente façam a diferença em seu crescimento, os próprios colaboradores sentiram essa necessidade de desenvolvimento.

Com o tempo ganho com o home office, muitos profissionais estão se dedicando à qualificação por conta própria. Aqueles que já têm um diploma de ensino superior buscam especialização e atualização. Cursos sobre finanças pessoais, saúde e segurança no trabalho, por exemplo, também entraram no radar das pessoas.

A importância de uma graduação para dar vantagem competitiva ao profissional nunca foi tão evidente. A boa notícia é a possibilidade de estudar EAD, prática que ajuda a conciliar a formação acadêmica e outras atividades da rotina. Então, não tem desculpa para ficar de fora dessa!

Controle por produção

Métricas são importantes para guiar os profissionais em sua atuação. No cenário do trabalho remoto, mensurar a produtividade dos colaboradores tornou-se um desafio para as empresas. Afinal, como não cair no microgerenciamento e, ao mesmo tempo, motivar o time a se desenvolver?

A forma encontrada pelos líderes é o controle por produção. Então, o profissional é metrificado pelas suas entregas, em vez de o tempo que passa diante do computador, por exemplo. A responsabilidade e o comprometimento aqui são ainda mais importantes.

Reforço da cultura organizacional

Uma cultura organizacional reúne os comportamentos, hábitos e valores que uma empresa segue. Esse conjunto é aplicado nas tomadas de decisão, no relacionamento entre os colaboradores e em qualquer situação que envolva a marca. A ideia é que todos continuem construindo esses códigos de conduta para que o ambiente se torne melhor.

A formalidade que costumava existir em empresas, aos poucos, vem dando lugar a menos burocracias, cenários mais descolados, de maior integração entre os trabalhadores, com valorização profissional e flexibilidade. Mas esses benefícios vêm com certas responsabilidades, a exemplo da inclusão de discussões sobre diversidade e respeito com os demais.

A tendência é que as organizações já avaliem os valores da pessoa durante a entrevista de emprego. Muitas estão adotando a etapa de fit cultural, em que o candidato conversa com alguns colaboradores da equipe ou de outras áreas para entender como tudo funciona no ambiente de trabalho. Enquanto isso, esses colaboradores avaliam se será uma boa adição no time.

Engajamento virtual

Uma das características profissionais mais bem-vindas nesses últimos tempos tem sido o domínio das ferramentas digitais. Afinal, para se comunicar com colegas e superiores, participar de reuniões e até falar com clientes, foi preciso recorrer às chamadas de vídeo. Para garantir uma comunicação eficiente, é preciso considerar alguns aspectos.

Saber se portar em uma reunião ou entrevista via internet é essencial para o desenvolvimento profissional hoje. Ter autoridade na fala e encontrar o momento de se posicionar, sem atropelar o discurso do colega, são alguns dos desafios desse novo normal. Esse engajamento virtual é algo que se cria com a prática –– vale até treinar com amigos e familiares.

Trabalho freelancer

Com as medidas impostas na pandemia, o desemprego aumentou no país, alcançando mais de 13 milhões de pessoas, segundo o IBGE. Assim, muitos trabalhadores foram em busca de novas oportunidades para contornar a crise. Nesse cenário, o trabalho autônomo surge como alternativa, principalmente no regime Microempreendedor Individual (MEI).

O país já conta com 10 milhões de microempreendedores nessa modalidade, de acordo com o Portal do Empreendedor. O trabalho freelancer, por exemplo, tem sido destaque no mercado –– plataformas como Workana e GetNinjas apresentaram um crescimento de 32% e 62% respectivamente.

Como o profissional só recebe quando trabalha, de fato, é uma alternativa que exige ainda mais qualificação e diferenciais. Afinal, as empresas estão em busca de portfólios que vão somar e ajudar no crescimento do negócio. As dicas de buscar atualização constante também valem aqui!

Vale lembrar que as mudanças no mercado de trabalho não são fatos isolados ou casos passageiros. Mesmo quando as empresas retornarem ao ambiente compartilhado, os benefícios do home office, da cultura organizacional, entre outros, tendem a permanecer em alta. Afinal, não são só as companhias que levam a melhor nessa: os profissionais também têm muito a ganhar. Então, não fique de fora dessas evoluções!

Para garantir essa qualificação que o mercado espera, escolha uma faculdade que se preocupa com a sua formação. Venha para a EAD UniCesumar! Estude com flexibilidade, autonomia e excelência: entre em contato conosco para mais informações!

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