As Ciências Econômicas vão muito além de uma análise fria de números. Um economista tem papel muito importante e toma decisões que podem mudar o rumo de uma empresa. Ele analisa variáveis, identifica problemas e recomenda soluções para questões financeiras, econômicas e administrativas de instituições privadas, da administração pública e até de pessoas.

Assim, é natural que sua rotina mude de acordo com a área de atuação. Na verdade, quando a pessoa se forma nesse curso, tem a oportunidade de seguir várias vertentes na carreira. E você, tem interesse pelo curso, mas não sabe como é a vida do profissional do ramo depois da graduação? Conheça os campos de atuação e descubra como é o mercado para quem se forma em Ciências Econômicas!

As áreas de atuação em Ciências Econômicas

O economista pode exercer sua profissão em três grandes campos: no setor privado, na administração pública e no mundo acadêmico. Veja, a seguir, quais são as oportunidades encontradas nesses espaços.

Setor privado

O mercado financeiro é o empregador mais conhecido. O economista atua em bancos tradicionais, bancos de investimento, bolsa de valores, gestoras de recursos e fintechs, por exemplo. Esses espaços contratam o profissional para apurar, interpretar e organizar números. O objetivo é descobrir como as variáveis analisadas impactam a instituição financeira.

Empresas de diferentes ramos produtivos também empregam economistas, que realizam diagnósticos para encontrar problemas que afetam os resultados da organização. Sabendo o que atrapalha as atividades financeiras, econômicas e administrativas, o profissional de Ciências Econômicas recomenda soluções para maximizar os recursos da empresa.

Administração pública

No setor público, o economista encontra oportunidades nas áreas de planejamento, finanças, orçamento e assessoria em prefeituras, governos estaduais e no governo federal. Sua atuação é fundamental para garantir uma boa gestão e o uso adequado dos recursos públicos.

Além da função clássica de economista, o formado em Ciências Econômicas pode realizar concursos para ocupar cargos como Agente de Controle Interno, Analista Administrativo, Auditor Fiscal, Analista Financeiro e Analista de Planejamento.

Mundo acadêmico

O economista também pode seguir carreira acadêmica como professor e pesquisador em universidades públicas e privadas. Enquanto docente, ele é responsável por ministrar disciplinas em Ciências Econômicas, Ciências Contábeis, Ciências Atuariais, Administração, Gestão Financeira, Administração Financeira, Engenharia de Produção e Comércio Exterior.

No papel de pesquisador, ele produz conhecimento científico realizando estudos sobre temas relacionados às Ciências Econômicas. Mas, atenção: para trabalhar com o ensino superior é necessário cursar uma pós. Isso acontece porque as universidades exigem que o candidato a professor ou pesquisador tenha títulos de pós-graduação lato sensu e/ou stricto sensu.

O mercado de trabalho para formados em Ciências Econômicas

Agora que você já se informou sobre as áreas de atuação, deve ter algumas perguntas em mente. Quais os cargos oferecidos? Existe bastante vaga nesse mercado? Vou conseguir uma oportunidade rapidamente?

As respostas para esses e outros questionamentos são boas. O mercado de trabalho para quem faz Ciências Econômicas é vasto e com diferentes oportunidades. Vamos entender melhor isso!

Cargos e vagas para economistas

As oportunidades costumam ser divulgadas de modo específico, ou seja, segundo o cargo a ser ocupado. Portanto, em vez de buscar por “vaga para economista”, pesquise pela função desejada:

  • analista de renda variável;
  • analista de investimento;
  • analista de compensação e liquidação de renda variável;
  • analista de renda fixa;
  • analista de operações;
  • analista de planejamento financeiro;
  • analista de finanças corporativas;
  • analista de risco;
  • analista econômico financeiro;
  • analista financeiro.

Esses cargos são apenas alguns exemplos e, geralmente, são acompanhados de termos que indicam o nível de experiência — Júnior, Pleno e Sênior. Mas não se esqueça de que existem diversas outras funções que podem ser preenchidas por economistas.

A demanda por profissionais de Ciências Econômicas

Já ouviu alguém dizer que ser economista é um caminho difícil para quem não é empresário, rico ou político? Essa é uma lenda sobre o ramo. Não deixe que esse mito afete sua escolha de cursar Ciências Econômicas! Sabe por quê?

A formação ampla do economista o permite compreender de modo sistêmico e estratégico a empresa onde trabalha. Ele é um profissional que olha para fora da organização a fim de analisar como fatores externos impactam o negócio em curto, médio e longo prazos.

Por essa visão estratégica e capacidade de análise, o profissional de Ciências Econômicas é muito valorizado. Empresas financeiras e de tecnologia, a administração pública, pequenos, médios e grandes negócios buscam o auxílio do economista para descobrir como maximizar seus recursos.

No setor privado, as oportunidades aumentam devido à “economia da digitalização”. Na administração pública, há concursos para ocupar vagas em cargos financeiros nas esferas municipal, estadual e federal. No mundo do empreendedorismo, há bastante espaço para ter um negócio próprio e atuar como consultor econômico e financeiro, por exemplo.

A idade do profissional de Ciências Econômicas

Você tem mais de 30 anos e se preocupa se conseguirá uma vaga depois de cursar Ciências Econômicas? Essa ideia de que a idade pesa também é um mito. O departamento de RH de empresas financeiras se preocupa com outras questões ao avaliar candidatos no processo seletivo. Por exemplo, busca saber se o profissional:

  • tem o perfil valorizado e exigido pelo mercado;
  • sabe como é o cotidiano da empresa, pois a rotina não é igual em banco tradicional, banco de investimentos ou gestora de recursos, por exemplo;
  • tem certificações do mercado financeiro, como a CPA 10 e a CPA 20.

Portanto, não se preocupe com a idade. Concentre seus esforços em adquirir as habilidades e competências necessárias para se destacar no mercado, como:

  • ter inglês fluente;
  • saber se comunicar claramente;
  • ser capaz de trabalhar em equipe;
  • ter um bom relacionamento interpessoal;
  • ter facilidade para se adaptar às mudanças;
  • saber manipular e tratar informações estatísticas;
  • ser capaz de definir, seguir e alcançar metas;
  • ter visão sistêmica, estratégica e atualizada sobre os fatores que afetam as finanças e a economia de empresas, do governo e da pessoa física.

As habilidades exigidas pelo mercado

Para se dar bem nessa carreira e conquistar uma ótima vaga no mercado, como vimos, é importante desenvolver algumas habilidades. O domínio de uma segunda língua é essencial, como o inglês, e em alguns casos também é exigido o conhecimento de espanhol.

Ter um bom raciocínio lógico para dar respostas com a maior confiabilidade possível é crucial. Apresentar dinamicidade e capacidade de se adaptar às mudanças da economia e ter facilidade com cálculos matemáticos também são características indispensáveis para quem quer se dar bem nesse ramo.

A remuneração média

O salário médio do economista é de R$ 6.187,15* para uma jornada de trabalho de 42 horas semanais. A faixa salarial fica entre R$ 4.500,00* e o teto chega a R$ 15.464,78*. Deu para perceber que essa profissão é bem remunerada, não é mesmo?

Contudo, saiba que esses valores podem variar de acordo com a região do país em que a pessoa se encontra. Confira a média salarial em alguns estados brasileiros:

  • Rio de Janeiro — R$ 8.231,04*;
  • São Paulo — R$ 6.184,07*;
  • Paraná — R$ 6.031,43*;
  • Rio Grande do Sul — R$ 5.882,33*.

Agora, confira as cidades com os melhores salários:

  • Rio de Janeiro — R$ 5.651,44*;
  • Porto Alegre — R$ 4.515,87*;
  • Belo Horizonte — R$ 3.224,64*.

As atividades desenvolvidas pelo profissional

Durante a rotina de trabalho, o economista desenvolve várias atividades. Ele é responsável pelas questões relacionadas ao patrimônio de instituições, empresas e pessoas, realizando planejamentos de preservação e ampliação desse capital. Mas saiba que não para por aí. Veja outras funções exercidas pelo profissional!

Viabilidade econômica de projetos

Antes de ampliar os negócios, toda empresa necessita de realizar um planejamento. A partir disso, o economista faz estudos de mercado sobre as atividades do projeto, analisa a saúde financeira da corporação, os recursos disponíveis, a rentabilidade e o tempo de retorno do investimento.

Orientação financeira

O economista também pode ser responsável pela orientação financeira, indicando o melhor momento para uma pessoa ou empresa realizar um investimento. Além de analisar a hora ideal, o profissional orienta sobre as fontes de fomento, as taxas de juros e os tipos de financiamento. Para isso, é fundamental elaborar cenários e perspectivas e conhecer o mercado e suas variações.

Auditoria

É bastante comum que as companhias realizem auditorias em seus processos com a intenção de garantir a qualidade de gestão da corporação. Além da qualidade dos produtos, esse processo é essencial para a vida comercial da empresa.

Os economistas podem atuar na auditoria de gestão ao analisar o fluxo de caixa, identificando inconformidades e anormalidades. Assim, eles avaliam a saúde financeira da instituição e, ao final, apontam quais aspectos devem ser melhorados e quais ações precisam ser tomadas.

Como vimos, o mercado de trabalho de Ciências Econômicas é bastante amplo e oferece excelentes oportunidades de emprego. Para se dar bem na área, o primeiro passo é estudar em uma faculdade conceituada e reconhecida pelo MEC, como a EAD UniCesumar.

Gostou do nosso conteúdo e tem alguma dúvida sobre o curso de Ciências Econômicas? Então, entre em contato conosco!

* Valores sujeitos à alteração.

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